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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

O Futuro da Humanidade e a Civilização Solar


por Paulo R. C. Medeiros

No século XIV a.C., no reinado do Faraó Amenóphis IV, posteriormente conhecido por Akhenaton, o culto a Aton (Disco Solar), o primeiro monoteísmo da história, foi implantado no Egito, para, poucos anos após, desaparecer nas névoas do tempo.

Nota da redação - Para quem não sabe, o monoteismo foi a tentativa do Faraó visionário, em uma época que se adoravam deuses diversos, de querer orientar a humanidade para a existência de um Deus Unico. Parece possivel que o antigo Egito com sua espiritualidade e sua riqueza de simbolos e ritualisticas, se não tivesse sucumbido na adoração a várias divindades, o que levou ao descontrole, a promiscuidade e ao egoncentrismo dos faraós humanos intulando-se deuses, o Egito do sonho do Faraó Akenaton, assassinado posteriormente por conspiradores corruptos, se este Egito de Akenaton e seu sonho visionário tivesse saído vencedor e realizado esta grande obra, a vinda de Jesus teria sido mais favorecida e seu trabalho teria se realizado num plano mais avançado, porém, com o fracasso da rica civilização que poderia ter preparado o mundo para a vinda de Jesus, mas optou pelo assassinato do sonho e da entrega desenfreada a adoração dos deuses da orgias, da megalomania, da cobiça, e do assassinato, não se cumpriu a missão da civilização egipcia que fracassou no seu objetivo maior.

Akhenaton, que foi um verdadeiro Príncipe da Paz, deixou-nos um importante legado espiritual, plenamente válido e precioso para a Humanidade no século XXI, que já enfrenta sérios problemas de ordem planetária.

Talvez os seus ensinamentos possibilitem aos seres humanos o resgate das suas Raízes Solares, espirituais e físicas, auxiliando cada um de nós a encontrar o seu verdadeiro lugar no Universo, objetivo principal de nossa existência neste planeta.

Todo aquele que conseguir despertar o seu “Sol Interior” terá o dever de mostrar aos seus irmãos de jornada o caminho para essa descoberta.

E que os “Filhos do Sol” despertem e encontrem-se nesta vida!

Por volta de 1930, Juscelino, ainda um jovem estudante, viajou pelo Mediterrâneo e visitou a cidade de Tell-El-Amarna, a Akhetaton. Essa visita definiria parte da história de nosso País. Ali, em meio às areias quentes do deserto, surgiu a semente da cidade que, um dia, seria chamada de Brasília.

“Levado pela admiração que tinha por esse autocrata visionário, cuja existência quase lendária surpreendera através das minhas leituras em Diamantina, aproveitei minha estada no Egito para fazer uma excursão até o local, onde existira Tell El-Amarna.”

"...vi os alicerces da que havia sido a capital do Médio Império do Egito... tudo ruínas!

O grande sonho do Faraó-Herege convertido num imenso montão de pedras, semi-enterrado na areia!”

“Hoje, tanto tempo percorrido, pergunto-me, às vezes, se essa admiração por Akhenaton, surgida na mocidade, não constituiu a chama, distante e de certo modo romântica, que acendeu e alimentou meu ideal, realizado na maturidade, de construir, no Planalto Central, Brasília – a nova Capital do Brasil.”

(Meu Caminho para Brasília, JK, p.111)

Palavras do próprio Juscelino Kubitschek que revelam, com clareza, de onde veio a sua determinação de construir a nova Capital brasileira em pleno Planalto Central.

São explicações que poucos compreenderam até agora, pois, para entendê-las, é necessário conhecer a fascinante história do próprio Faraó Akhenaton, dos fatos ocorridos no Egito há mais de três milênios. Da história da XVIII Dinastia!...

O livro “Brasília Secreta” da egiptóloga Iara Kerns e do empresário Ernani Figueras Pimentel, publicado pela editora Pórtico, mostra claramente essas intrigantes relações entre Akhenaton e Juscelino, bem como entre Akhetaton (a cidade sagrada) e Brasília.

"Segundo especialistas esotéricos, Juscelino e Brasília vieram nos dias atuais para consolidar o que Akhenaton e sua Cidade Sagrada não puderam fazer em sua época. Tanto Juscelino quanto Akhenaton construíram para o futuro, apesar de os outros faraós terem construído para os mortos, na própria visão de Juscelino.” (Brasília Secreta – Iara Kerns e Ernani Figueiras Pimentel)

São João Melchior Bosco, em italiano Giovanni Melchior Bosco, mais conhecido como “Dom Bosco”, nasceu em 1815, na Itália, e faleceu em 1888. Ordenado pela Igreja Católica, foi canonizado em 1934. Em 30 de agosto de 1883, Dom Bosco teve uma visão profética a respeito de uma cidade que seria construída entre os paralelos 15º e 20°, que muitos entendem como sendo Brasília.

“...entre os paralelos 15º e 20º graus, havia uma enseada bastante extensa e bastante larga, partindo de um ponto onde se formava um lago...” Nessa terra, conforme a visão de Dom Bosco, jorraria leite e mel e surgiria uma grande civilização. Essas palavras proféticas influenciaram a decisão final quanto ao local onde seria instalada a nova Capital Federal.

Dom Bosco tornou-se o padroeiro de Brasília. Em sua homenagem, foi construída uma pequena capela em forma piramidal, às margens do lago Paranoá, a “Ermida Dom Bosco”.

Juscelino ainda era candidato à Presidência da República, quando, durante um comício realizado na ainda pequena cidade goiana de Jataí, no dia 4 de abril de 1955, foi inquirido por um popular.

A pergunta foi direta: era sua intenção transferir a Capital do Brasil para o interior do País?

Sua resposta foi clara e imediata: “Cumprirei em toda a sua profundidade a Constituição e as leis. A Constituição consagra a transferência. É necessário que alguém ouse iniciar o empreendimento – e eu o farei”. (Desde 1822, proposto por José de Bonifacio, ja existia aprovado pelos deputados, o projeto de transferencia da capital para o interior. - nota da redação).

Esse foi um momento histórico para o País, pois essa promessa foi cumprida à risca e no curtíssimo prazo de quatro anos.

Coincidência ou não, também quatro anos foram necessários para que Akhenaton mudasse o governo da cidade de Tebas para Akhetaton, que também foi planejada e construída em tempo recorde. Juscelino e Akhenaton morreram 16 anos após a realização de suas obras e ambos tiveram morte violenta.

O que Juscelino não contou para quem aplaudiu as suas palavras, naquele memorável comício em Jataí, realizado numa oficina mecânica e cuja platéia não passava de 500 pessoas, é que ele tentaria ressuscitar a milenar Tell-El-Amarna, a cidade sagrada do Faraó Akhenaton, e plantá-la em pleno coração do Brasil...

Brasília, a nova “Capital do Sol”, teria a Luz brilhando no firmamento e no coração das pessoas. A “Mensagem Solar” seria transmitida através de sua ousada arquitetura.

Com a eleição de Juscelino Kubitschek à Presidência da República, o arquiteto Oscar Niemeyer foi convidado para projetar a nova Capital do País. Niemeyer aceitou desenhar os edifícios governamentais, mas sugeriu um concurso nacional para traçar os planos urbanísticos de Brasília, que foi vencido por Lúcio Costa.

Em 1957, o arquiteto Lúcio Costa ,venceu o concurso nacional para a elaboração do Plano Piloto de Brasília, tendo em mente uma cidade que seria, intencionalmente, uma obra de arte.

Conforme havia prometido, Juscelino Kubitschek diz à Nação em data de 21 de abril de 1960: “Neste dia – 21 de abril – consagrado ao alferes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, ao centésimo trigésimo oitavo ano da independência e septuagésimo primeiro da república, declaro, sob a proteção de Deus, inaugurada a cidade de Brasília, Capital dos Estados Unidos do Brasil.”

Todas essas pessoas – Juscelino Kubitschek, Dom Bosco, José Bonifácio, Tiradentes, Lúcio Costa e Oscar Niemeyer – foram instrumentos para a realização do grandioso sonho: a criação de uma Capital do Sol, Brasília. Pois é isto que, na verdade, a Capital do Brasil representa. Tudo nela foi projetado em função das tradições solares do Antigo Egito.

 Brasília vista do espaço - Foto do astronauta japones Soichi Noguchi, engenheiro da Nasa que fez parte da equipe que orbitava a Terra na Estação Espacial Internacional (ISS), postou em seu twitter em maio de 2010 -
(Hora Cósmica)

A primeira fonte a ser examinada é Ísis, esposa do Deus Osíris. Ísis foi a mais amada de todas as divindidades femininas do Egito. Das asas de Ísis surgiu a inspiração para as duas asas de Brasília, cujo eixo está alinhado perfeitamente com o nascer (leste) e pôr-do-sol (oeste).

Algumas pessoas dizem que o Plano Piloto de Brasília (PPB) representa uma imensa nave desenhada no solo. Tal comparação não está errada, mas, de acordo com as idéias ligadas ao Egito, claramente evidenciadas em muitas construções, o mais correto é que o Plano Piloto represente, de fato, a Ísis Alada. (veja foto)

A arquitetura do Congresso Nacional mostra o Sol Nascente (Senado) e a Lua Crescente (Câmara dos Deputados). A rampa é herança dos palácios egípcios. O que vemos aqui é uma simbologia esotérica, claramente reconhecível por qualquer pesquisador.

O Sol nasce entre os dois edifícios a cada aniversário da cidade, em 21 de abril, mostrando um exato alinhamento astronômico que foi calculado minuciosamente. Mas ele se põe, diariamente, no lado oposto, atrás do Memorial de Juscelino. O alinhamento com o Sol e estrelas era essencial na construção das pirâmides e catedrais da Idade Média. Não foi diferente em Brasília.

Outra fonte de inspiração: o Templo de Luxor. Os dois obeliscos teriam inspirado os arquitetos para construir as duas torres do Congresso Nacional?

Tantos significados de natureza mística e esotérica só podem nos levar à uma outra conclusão: Lúcio Costa e Oscar Niemeyer sabiam perfeitamente qual a verdadeira motivação de Juscelino. Foi, em realidade, um sonho compartilhado entre esses três personagens.

Não se pode mais negar o fato de que Juscelino Kubitschek construiu uma segunda Akhetaton, a cidade sagrada de Aton, o Sol.

Existem muitas outras “coincidências” entre Brasília e Akhetaton que não foram citadas neste trabalho. O tema é extenso e merecedor de uma análise mais aprofundada.

O que nós, brasileiros, poderemos pensar a respeito: delírio de um visionário ou uma importante mensagem para todos nós?

Para aqueles que acreditam em desígnios misteriosos e insondáveis, a mensagem é, certamente, a alternativa verdadeira. Essa mensagem é maior do que a própria carreira política de Juscelino Kubitschek.

Brasília é uma cidade eclética, na qual todas as correntes religiosas e espirituais podem conviver na mais ampla paz e harmonia. É um grande exemplo para o mundo.

A mensagem de Brasília, a “Akhetaton do Planalto Central”, é dirigida ao futuro, quando poderá ser melhor compreendida.

Contudo, essa mensagem não é apenas para os brasileiros, mas para toda a Humanidade. A vida de Akhenaton foi um dos maiores acontecimentos da história.

O papel de Brasília é o de manter viva a história do Faraó Akhenaton e revelar a sua poderosa mensagem para o mundo. Teremos muito a ganhar com isso.

Brasília, a “Nova Akhetaton”, a “Capital Solar” brasileira, pertence aos “Filhos do Sol”, que sabem, agora, que devem amá-la e respeitá-la!

Esta apresentação, objetiva a difusão de princípios e valores importantes para a Humanidade, vitais para o seu momento atual e o futuro próximo.

Tudo o que aqui está registrado faz parte da herança cultural que pertence a todos seres humanos, independentemente de raça, credo ou condição social, dentro do princípio fundamental de que fazemos parte de uma só família planetária.

A meta é justamente uma difusão ampla e global, pois há questões urgentes e cujos prazos para resolvê-las estão mais curtos a cada dia que passa.

Há pressa. Muita pressa!

Na mensagem de Akhenaton – uma proposta unificadora e sem fronteiras, conciliatória e fraterna – poderão estar algumas das respostas que a Humanidade tanto procura neste início de século. Bastaria procurá-las.


Paulo R. C. Medeiros, formado em Administração pela UFSC e ex-servidor do Ministério da Justiça. Natural de Porto Alegre (RS), hoje reside em Campo Grande (MS), Brasil. Poderá ser contatado através do e-mail: prcm2006@yahoo.com.br




http://www.youtube.com/watch?v=YJ3XxlifOTk&feature=related

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